Logo após o nascimento todas as crianças devem realizar a triagem auditiva neonatal – Teste da Orelhinha. Como resposta ao teste temos as crianças que “passam” e as que “falham” nessa testagem. As crianças que “falham” no Teste da Orelhinha precisam realizar o mais rápido possível o reteste, para um possível diagnóstico. Além das crianças que “falharam”, crianças com indicadores de risco ao nascimento, como os prematuros, crianças que ficaram em UTIN, ou com diagnóstico de infecções congênitas (infecções uterinas – Toxoplasmose, sífilis, rubéola, citomegalovírus, herpes, zika) deve realizar o acompanhamento da audição nos primeiros anos de vida, com o objetivo de monitorar uma possível perda auditiva de início tardio ou progressiva.
Mas os bebês que “passaram” no Teste da Orelhinha e não apresentam indicadores de risco para alterações auditivas também podem apresentar, ainda que menos frequente, alterações auditivas. Por isso é importante que a família fique atenta aos possíveis sinais listados abaixo:
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- Não reagir aos sons ambientais e a vozes.
- Não procurar a fonte sonora (de onde vem o som).
- Parar de balbuciar. Regressão da fala.
- Falta de interesse por músicas e brinquedos musicais.
- Atraso no desenvolvimento da linguagem e da fala.
- Crianças com histórico de otites (infecções de ouvido).
Na presença de algum desses sinais procure uma avaliação otorrinolaringológica e fonoaudiológica. O diagnóstico em tempo oportuno (precoce) fará toda diferença no desenvolvimento linguístico, social e acadêmico dessa criança.